domingo, 26 de maio de 2013

5 Sinais de que Você Glorifica a Si Mesmo

5 Sinais de que Você Glorifica a Si Mesmo 




   



É importante reconhecer o fruto de auto glorificar-se em você e em seu ministério. Que Deus use esta lista para lhe conceder sabedoria diagnóstica. Que ele use esta lista para expor seu coração e redirecionar seu ministério. Auto glorificar-se fará com que você:


1. Ostente em público o que deveria ser mantido em particular. Os fariseus são um vívido exemplo primário para nós. Porque eles viam suas vidas como gloriosas, eles eram ligeiros em ostentar essa glória diante dos olhos de quem estivesse vendo. Quanto mais você pensa que você já chegou lá, e quanto menos você vê a si mesmo como necessitando de graça resgatadora, mais você tenderá à autorreferência e à auto congratulação. Por você estar atento à auto glorificação, você vai trabalhar para conseguir maior glória mesmo quando não estiver consciente de que está fazendo isso. Você tenderá a contar histórias pessoais que fazem de você o herói. Você encontrará maneiras, em cenários públicos, de falar de atos privados de fé. Por você se achar digno de aplausos, você buscará os aplausos de outros encontrando maneiras de apresentar a si mesmo como “piedoso”. Eu sei que a maioria dos pastores lendo esta coluna pensarão que nunca fariam isso. Mas estou convencido de que há mais “desfile de piedade” no ministério pastoral do que tendemos a pensar. Esta é uma das razões pelas quais eu acho conferências pastorais, reuniões de presbitério, assembleias gerais, convenções, e reuniões de plantação de igreja desconfortáveis às vezes. Após uma sessão ao redor da mesa, essas reuniões podem se degenerar a um “concurso de cuspe” de ministério pastoral, onde somos tentados a menos do que honestos sobre o que de fato está acontecendo em nossos corações e em nossos ministérios. Após celebrar a glória da graça do evangelho, há demasiado recebimento de glória auto congratulatória por pessoas que parecem precisar de mais aplausos do que merecem.

2. Seja demasiadamente autorreferente Todos nós sabemos disso, todos nós já vimos isso, todos nós já ficamos desconfortáveis com isso, e todos nós já fizemos isso. Pessoas orgulhosas tendem a falar muito de si mesmas. Pessoas orgulhosas tendem a gostar mais de suas próprias opiniões do que das opiniões dos outros. Pessoas orgulhosas pensam que suas histórias são mais interessantes e cativantes do que as dos outros. Pessoas orgulhosas pensam que eles sabem e entendem mais do que os outros. Pessoas orgulhosas pensam que conquistaram o direito de serem ouvidas. Pessoas orgulhosas, por basicamente terem orgulho do que sabem e do que fizeram, falam muito sobre ambos. Pessoas orgulhosas não falam a respeito de suas fraquezas. Pessoas orgulhosas não falam a respeito de suas falhas. Pessoas orgulhosas não confessam pecado. Então pessoas orgulhosas são melhores em colocar os holofotes sobre si mesmas do que em refletir a luz de suas histórias e opiniões de volta para a gloriosa e completamente imerecida graça de Deus.

3. Fale quando deveria ficar calado. Quando você pensa que já chegou lá, você é bem orgulhoso e confiante de suas opiniões. Você confia em suas opiniões, então você não está tão interessado nas opiniões dos outros quanto deveria estar. Você tenderá a querer que seus pensamentos, perspectivas e pontos de vista vençam em qualquer reunião ou conversa. Isso significa que você estará muito mais confortável do que você deveria estar com dominar um grupo com sua conversa. Você falhará em ver que na multidão de conselhos há sabedoria. Você falhará em ver o ministério essencial do corpo de Cristo em sua vida. Você falhará em reconhecer suas tendências e sua cegueira espiritual. Você não irá a reuniões formais ou informais com um senso pessoal de necessidade do que os outros têm a oferecer, e você controlará a conversa mais do que deveria.

4. Fique quieto quando deveria falar. A auto glorificação pode ir para o outro lado também. Líderes que são muito autoconfiantes, que involuntariamente atribuem a si mesmos o que poderia apenas ser efetuado pela graça, frequentemente veem reuniões como uma perda de tempo. Por serem orgulhosos, eles são muito independentes, então as reuniões tendem a ser vistas como uma interrupção irritante e inútil de uma agenda ministerial já sobrecarregada. Por causa disso, ou eles acabarão com todas as reuniões ou as tolerarão, tentando finalizá-las o mais rápido possível. Então eles não lançam suas ideias para consideração e avaliação porque, francamente, eles não acham que precisam. E quando suas ideias estão na mesa e sendo debatidas, eles não entram na briga, porque eles pensam que o que eles opinaram ou propuseram simplesmente não precisa de defesa. A auto glorificação fará com que você fale demais quando você deveria ouvir, e com que você não sinta necessidade de falar quando você certamente deveria.

5. Se importe demais com o que os outros pensam de você. Quando você caiu no pensamento de que você é alguma coisa, você quer que as pessoas reconheçam esse “alguma coisa”. Novamente, você vê isso nos fariseus: avaliações pessoais de auto glorificação sempre levam a um comportamento de busca por glória. Pessoas que pensam que chegaram a algum lugar podem se tornar hipersensíveis a como outras pessoas reagem a elas. Por você ser hiper vigilante, observando a maneira pela qual as pessoas em seu ministério respondem, você provavelmente nem sequer percebe como você faz as coisas por auto aclamação. É triste, mas frequentemente ministramos o evangelho de Jesus Cristo por causa de nossa própria glória, não pela glória de Cristo ou a redenção das pessoas sob nossos cuidados. Eu já fiz isso. Eu já pensei durante a preparação de um sermão que um certo ponto, colocado de certa maneira, poderia ganhar um detrator e eu já fiquei observando à procura da reação das pessoas enquanto eu pregava. Nesses momentos, na pregação e na preparação de um sermão, eu abandonei meu chamado como embaixador da eterna glória de outro pelo propósito de conseguir para mim o louvor temporário dos homens.
Postado por: Pastora Mérces Vasconcellos

Por Paul Tripp. Copyright © 2013 The Gospel Coalition, Inc. Todos os direitos reservados. Usado com permissão. Original: 5 Signs You Glorify Self. Paul Tripp é pastor, escritor, e conferencista internacional. Ele é presidente do Paul Tripp Ministries e trabalha para conectar o poder transformador de Jesus Cristo ao dia a dia. Tradução: Alan Cristie – Mionistério Fiel © Todos os direitos reservados. Webistes www.MinisterioFiel.com.br e www.VoltemosAoEvangelho.com. Original: 5 Sinais de que Você Glorifica a Si Mesmo (Paul Tripp) Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Socorro! Meu ministério está em crise!!!

Infelizmente esse é o pensamento de milhares de cristãos neste momento. Suas mentes fervilham em busca de respostas e de soluções para os mais variados tipos de problemas que inevitavelmente surgem na vida de um líder. Tempos de crise geram variadas preocupações e faz com que inconscientemente ele acabe perdendo todas as suas forças até se tornar uma pessoa amarga, esguia e cada vez mais desconfiada de tudo e de todos. Essa cadeia de reações negativas rapidamente potencializa a crise uma vez que atinge a autoestima, inibindo a força de reação. Quando a crise se acentua o líder acaba levando para o lado pessoal, redobrando as cobranças em cima de si próprio desgastando-se ainda mais. As crises ministeriais devem existir, para que tragam vigor, sabedoria e maturidade, mas essas crises por característica devem ser passageiras e geralmente atingir apenas o interior do líder. Uma vez que se tornam frequentes, duradouras, passando influenciar negativamente nos resultados da liderança, aí realmente algo sério pode estar acontecendo. Quando o líder não consegue detectar este “algo sério” ele pode estar em grandes apuros, sofrer grandes perdas e até ser banido do processo de liderança. No ministério, há muitas agressões psicológicas relacionadas a: problemas financeiros, falta de resultados, cobrança dos superioores, comparação com outros líderes e a perda de liderados. Um líder pode perder pessoas por dois motivos: O primeiro é por conflitos pessoais do liderado, essa perca geralmente não atinge o líder, o segundo tipo de perda é justamente por causa do estilo de liderança que o líder está empregando. Quando as percas ocorrem por conflitos pessoais dos liderados, o líder perde o que ele tem de pior e isto pode até contribuir para aprimorar o grupo e fortalecer a liderança, mas quando as percas se origina na má gestão do líder, aí ele segue perdendo o que tem de melhor, o que pode comprometer totalmente a sua liderança. Isso ocorre porque as melhores pessoas reconhecem suas próprias potencialidades e às vezes estão sendo subjugados por uma visão errada do líder. O que agrava ainda mais a situação é que as pessoas de mais força tentam contornar os maus momentos ou as divergências se adequando o quanto podem para se alinhar com a visão de liderança empregada pelo líder, se pessoas boas abandonam o líder, pode ser um mau sinal. Em grande parte, todas as crises que circundam a vida de um líder são geradas entre seus liderados e o erro maior acontece quando ele tributa a esse mesmo povo toda a culpa pelos seus insucessos. Ora, quando temos alguém para imputar a culpa acabamos nos absolvendo e se “livramos a nossa cara”, a busca por soluções se torna desinteressante e ainda deixamos de aprender com as consequências. É muito comum também que pessoas entrem em crise por causa da descrença no sistema religioso, uma vez que esse é totalmente falho, girando mais em torno de homens ambiciosos do que em torno de Deus e raramente se contextualiza com Bíblia. O sistema religioso geralmente gera terríveis duvidas e confrontos e como não apresenta as respostas que muitos procuram, estes acabam alimentando a decepção, que logo se transforma em crise e por isso, muitos abandonam a fé. O líder deve ter muito cuidado na forma como enfrenta as crises que lhe atingem pois podem ser destrutivas.Elas não só podem comprometer sua liderança mas também causar problemas irreversíveis na saúde e os principais sintomas são: insônia, nervosismo, depressão aguda que pode se tornar crônica; dores de cabeça, problemas gastrointestinais e queda da autoestima que baixa as defesas do organismo abrindo as portas para vários outros tipos de enfermidade, inclusive o câncer. Sem falar nos graves problemas traumáticos e psicológicos que podem ser acrescentados ao quadro. Os líderes espirituais, de forma quase generalizada ainda não aprenderam a lidar com a altivez. Eu não consigo entender o que leva um líder de Deus a se tornar tão cheio de si e a pensar que seu trabalho tem mais aprovação do que o de todos os demais. Quem passa o tempo todo apenas falando de seus êxitos, provavelmente irá deparar com mais dificuldade, pois se sentirá humilhado quando precisar buscar algum tipo de ajuda, principalmente quando tiver passando por crise. Outro mal da altivez ainda não vencida é que ela leva os líderes a viverem em clima de alta competitividade uns com os outros, fazendo com que seja adicionado mais dois fatores maléficos a qualquer tipo de crise: •1). Por mais que a crise os perturbe tentam demonstrar um quadro de normalidade, pois imaginam que admitir a crise é demonstrar fraqueza, e a demora na busca por soluções faz com que a crise piore ou se torne irreversível. •2). São levados a manter uma vida de intensa comparação. Quando um líder compara seus resultados com o de outros líderes ele “aponta uma arma para sua própria cabeça”, pois a comparação é altamente destrutiva e desgasta ainda mais suas emoções porque ele passa a ver aqueles com os quais se compara como rivais. Esse comportamento quase sempre é demonstrado por pessoas que não confiam em si próprias e ele faz com que nasça uma nova crise dentro da que já existe. Por fim, um grande problema que muitos líderes não perceberam ainda é que a liderança exige muitos cuidados, principalmente quando diz respeito a área dos relacionamentos, neste processo, quem é mais inseguro acaba se tornando muito solitário, assim, quando as crises chegam, geralmente não encontram ninguém para abrir seu coração e solicitar algum tipo de orientação ou ajuda, neste caso, algo que poderia ser simples de resolver pode se tornar num símbolo de fracasso. - POR Pastor Adeneir Sousa de Oliveira Site: oleoprecioso.com

quarta-feira, 8 de maio de 2013

ORDENAÇÃO DE LÍDERES

Se você ordena presbíteros desqualificados… 1. A igreja é enfraquecida, pois os líderes não são exemplos de piedade. As congregações deveriam ser capazes de olhar para seus líderes e aspirar ser como eles em suas vidas e em seus ensinos. 2. Você coloca o futuro da igreja em perigo. Ministros vem e vão. A maioria dos presbíteros vai permanecer por mais tempo que os pastores e serão os homens que escolherão os próximos. 3. Você coloca seu pastor em uma posição vulnerável. Pode ser que os presbíteros sejam homens fracos que permitem que ele faça tudo que quiser. Todas as decisões são de acordo com a vontade dele e as pessoas começam a temer enfrentá-lo. Por outro lado, há incontáveis exemplos de presbíteros que fazem da vida dos pastores um tormento, ao puxarem o freio de mão a cada oportunidade que aparece e serem extremamente difíceis de lidar. 4. Líderes com teologia fraca não serão capazes de detectar erros. Muito provavelmente será uma questão de ênfase, e o ensino começa a ficar desbalanceado. Presbíteros com um bom conhecimento das Escrituras e das Confissões serão capazes de nos corrigir, ou pelo menos nos alertar quando começarmos a desequilibrar. 5. Seus presbíteros não serão pastores do rebanho. Serão apenas uma mesa diretora que toma decisões executivas sem, de fato, cuidar das pessoas e lidarem com suas necessidades. O pragmatismo mata igrejas a longo prazo. 6. Quando se trata de grandes decisões e ataques à verdade, a única esperança é que eles tomem as decisões corretas baseados nas lealdades pessoais. Eles certamente não terão as bases teológicas corretas para tomarem as decisões certas. 7. A disciplina eclesiástica será praticamente inexistente, pois eles nunca enxergarão os problemas. por Paul Levy Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com | http://eticaeliderancacrista.blogspot.com.br/