quarta-feira, 13 de abril de 2011

QUAL É O SEU CHAMADO? VOCÊ ESTÁ NO LUGAR CERTO?

QUAL É O SEU CHAMADO?
Tenho um amigo que dirige 140 km todos os dias para ir até o nosso seminário. Depois de já ter feito uma faculdade e para minha surpresa, veio conversar comigo algum tempo atrás porque tinha dúvida se tinha chamado ou não de Deus. Para mim era tão óbvio que sim. Juntamente com ele, recebo esta pergunta quase todo fim de semana ou acampamento que eu vou. Pessoas querem saber se o que sentiram ou sentem é um chamado de Deus para missões.
Não acredito que os vocacionados ao ministério, como missionários ou pastores, são os únicos que recebem um chamado de Deus. Acredito que todos nós precisamos um dia responder qual é o nosso chamado. Que pena que a busca para ouvir o chamado de Deus se mistura aos 17 anos à imensa pressão de decidir qual curso vai fazer e em que faculdade vai estudar. Os testes vocacionais são baseados em habilidades e afinidades. Isso é muito importante, mas não é tudo. Simplesmente porque não conta com o lado divino da coisa, é só baseado no indivíduo.
Para nós que acreditamos que existe um Deus e que Ele decidiu se relacionar com a gente de forma especial em uma parceria de respeito e intimidade, é preciso entender que não pode ser apenas um teste ou tendência de mercado que vai definir o que vamos fazer.
A base de todo o chamado é o serviço ao próximo diante de Deus. Somos chamados para servir, independente do que você vai fazer na vida, sempre terá que se perguntar: como vou servir ao próximo no que vou fazer o resto da minha vida? Tenho que me envergonhar diante de Deus pelo que estou fazendo? Por isso acredito que todos temos que entender em Cristo a base do chamado de nossas vidas.
Mas acredito que, além disso, Deus tem para cada discípulo um chamado específico. E é este que a maioria dos jovens não sabe identificar.
Para facilitar, vou separar em três etapas as formas que as pessoas encaram o que vão fazer da sua vida até chegar ao chamado. Se esta revelação vai ser em uma noite ou em vários anos é outra conversa.

A primeira é quando você encara o que vai fazer como uma ocupação. Não importa muito qual é o trabalho e nem se você gosta e se sente bem, o que importa é o dinheiro, pois essa ocupação é em princípio por pouco tempo. Como você quer ser um advogado e aceita um emprego no fim do ano em um shopping? O grande problema é: por quanto tempo você vai viver fazendo uma coisa simplesmente por dinheiro?

A segunda forma é quando você encara o que vai fazer como uma carreira profissional. Essa você se afina com o que faz, se preparou com cursos e faz bem. Não está lá só pelo dinheiro ou para se manter ocupado até chegar algo melhor.
Mas mesmo estando em um lugar que se encaixa com você, o seu coração está em outro lugar. Aí você se pega trabalhando, correndo para chegar, por exemplo, o fim de semana e ajudar dando aula de música em uma comunidade carente perto de onde você mora. O problema é que você sabe que faz o que tem habilidade, mas o seu coração não esta lá, e isso o seu patrão vai perceber logo. Por que essa é a sua habilidade, mas não é necessariamente o seu chamado.

A terceira etapa é quando você faz porque você sabe que você foi criado para fazer isso, mesmo quando você volta do trabalho, se pega pensando nele, falando dele e até gastando seu dinheiro nele.
Toma muitas vezes decisões abrindo mão do lado financeiro, para realizar o que está no seu coração. O salário é importante, mas o que satisfaz o seu coração é ver trabalho cumprido. Aí sim, quando você chegou a essa etapa, e viu que com isso você serve o próximo na presença de Deus, você entendeu o seu chamado.
As pessoas estão dispostas a viver toda a vida quando acham uma carreira profissional, mas estão dispostas a morrer quando encontram seu chamado! Foi assim com o nosso mestre!
Marcos Botelho

sábado, 9 de abril de 2011

O AMOR É A MOTIVAÇÃO


PASTOR PAULO JUNIOR FALA SOBRE O AMOR INCONDICIONAL PARA UM LÍDER CRISTÃO!
"Aquele que não ama não conheçe a Deus, pois Deus é amor"(1João 4.8)

sábado, 2 de abril de 2011

O RESULTADO DA PAIXÃO DE UM HOMEM!

Título: O INFERNO NASCEU DA PAIXÃO DE UM HOMEM

O INFERNO NASCEU DA PAIXÃO DE UM HOMEM!

Salomão, o filho mais moço de Davi com Bate-Seba, nasceu em Jerusalém por volta do ano 1000 a.C. e seu pai pôs-lhe o nome de Salomão, que quer dizer pacífico, por antecipação da paz e tranqüilidade que havia de caracterizar o reino de seu filho. Salomão reinou por quarenta anos em grande esplendor! Salomão errou em estabelecer um harém onde recolheu cerca de mil mulheres. Não poucas dessas mulheres eram princesas que ali estavam como penhores de amizades e alianças políticas, por conseqüência, eram estrangeiras e idólatras, que lhe perverteram o coração a ponto de ser induzido por elas a erigir altares e templos aos seus deuses. O relato bíblico é muito claro, pois está escrito no Primeiro Livro dos Reis, capítulo 11, vers. 1 a 9. “E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, das nações de que o Senhor tinha falado aos filhos de Israel: Não chegareis a elas, e elas não chegarão a vós; de outra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor. . E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai, Porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor; e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai. Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras; as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses. Pelo que o Senhor se indignou contra Salomão; porquanto desviara o seu coração do Senhor Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera.”

Dentre tantos lugares escolhidos para a edificação de altares a deuses pagãos na cidade de Jerusalém, estava o “Vale do filho de Hinom”; em Hb. {èoNih-}eb yØ"G . Neste lugar, no fim de sua vida, o rei Salomão ergueu altares a Moloque, seduzido pelas mulheres amonitas a quem amou loucamente. Nos séculos seguintes os israelitas ofereciam seus filhos a Moloque, queimando-os no Vale dos filhos de Hinom e nos altos de Tofete. Sl. 106: 38; Jr.7:31; 2 Rs. 23:10. Um dos descendentes de Salomão, o rei Manassés, que reinou entre 696 a.C. a 642 a.C. foi profundamente afetado pela adoração às divindades pagãs, e também queimou alguns de seus filhos no altar de Moloque em Hinom. “Fez ele também passar seus filhos pelo fogo no vale do filho de Hinom, e usou de adivinhações e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do Senhor, para provocá-lo à ira.” 2 Cr.33:6. Foi dentro deste contexto religioso e abominável aos olhos do Senhor, que foi crescendo e se fortalecendo no inconsciente coletivo judaico o “Vale de Hinom”, como sendo o símbolo do inferno. Nos dias da vida e ministério do Senhor Jesus, em seus ensinamentos, nosso Senhor falou acerca do “fogo da Geena” no texto gr. geennan tou= puroj, em muitas traduções da Bíblia está escrito “fogo do inferno”. Mt. 5: 22, 29, 30; Mt.10: 28; Mt.18: 9; Mt.23: 15, 33; Mc.9: 43, 45, 47; Lc. 12:2; Tg.3:6. O Senhor Jesus, sendo judeu, e sabendo que o seu próprio povo tinha a Geena, como o símbolo do Inferno, transmitiu alguns de seus ensinos considerando este simbolismo, conforme alguns textos acima nos dão conta. Ele fez referência a este símbolo conhecido por praticamente todo judeu contemporâneo, e alguns rabinos até acreditavam que ali no Vale de Hinom ou Geena estava a porta para o inferno! Geena é uma transliteração fonética do hebraico, Gehinom “Vale de Hinom”; diz respeito à mesma localização geográfica, uma depressão profunda que ficava ao sul de Jerusalém. Nos dias de Cristo o lixo da cidade de Jerusalém era lançado na Geena, ou seja, no Vale de Hinom. Era possível ver o fogo queimando diuturnamente e também, corpos de animais e de indigentes, que ali eram jogados, entrando em estado de putrefação e sendo comidos por vermes; dentro desta realidade é que o Senhor Jesus disse: “Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.” Mc.9:48. Daí justifica dizer à luz da própria Escritura Sagrada, que o inferno nasceu da paixão de um homem! Em seu simbolismo é claro! O rei Salomão foi este homem apaixonado!
Pr.Durvaldo de Faria C. Duarte