quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A espiritualidade do líder

O tema da espiritualidade está na moda. Se por um lado isso é positivo, por chamar a atenção do mundo para uma perspectiva muitas vezes ignorada, por outro, corre-se o risco de uma banalização e um desvirtuamento do tema. Mas, e para os líderes, que implicações o tema da espiritualidade tem?
Falar que o líder cristão precisa ser espiritual, é um truísmo. Não se pode ser um líder cristão e não ser espiritual. Como manter uma liderança cristã relevante sem manter um vital relacionamento com Cristo?
Não basta apenas ser líder, conhecer as técnicas e as estratégias mais modernas do mundo da liderança. O líder eficaz, antes de fazer, precisa ser, e ser espiritual. Muitos caem aqui. Começaram bem como líderes espirituais, mas no decorrer da jornada se tornaram apenas líderes, firmando-se apenas em suas habilidades gerenciais, eloqüência, personalidade, manipulações, etc. 

Fatores geradores de problemas na espiritualidade do líder

Pragmatismo – Muitos líderes perderam o seu relacionamento vital com Deus por conta de um comprometimento radical com o pragmatismo. Como estratégias de sucesso, passaram a pautar seus atos pelos resultados, acabaram negociando valores antes inegociáveis. Os fins acabaram justificando os meios e com isso a perspectiva espiritual sadia foi para o espaço.
Competição com outros ministérios - Uma visão competitiva extrema pode produzir uma perda ou enfraquecimento da vivência espiritual do líder. É quando ele passa apenas a lutar pelo seu lugar no mercado, como se a sua própria sobrevivência ou dignidade humana dependesse disso. Líderes cristãos não são competidores entre si. Somos partes de um mesmo time.
Visão materialista do ministério - Quando um líder desenvolve uma visão materialista do ministério é um sinal forte de que a sua espiritualidade encontra-se extinta ou em vias disso. Quando o homem perde a visão espiritual da vida ele precisa substituí-la por outras realidades e a mais comum é o apego às coisas materiais e a aparente segurança que elas promovem.
Perda do cultivo de um relacionamento real com Deus - Creio que a raiz disso tudo está na perda de um relacionamento diário, real e equilibrado com Deus. Quando o líder se deixa enredar por uma rotina dura e fria e ignora a necessidade de se manter na presença do Senhor como um estilo de vida, isso terá um efeito decisivo sobre o seu poder e relevância.

Um caminho de prevenção e cura espiritual do líder

Lembre-se de quem você realmente é Todo líder cristão precisa se lembrar que é um cristão. Parece óbvio, mas o problema é que, por ser óbvio, acabamos nos esquecendo disso, e deixamos a rotina se instalar e achamos que funcionaremos em uma espécie de piloto automático. Isso não existe. Espiritualidade sadia requer ações proativas de nossa parte, o tempo não nos torna mais espirituais nem o fato de estarmos envolvidos em afazeres eclesiásticos ou para-eclesiásticos. Espiritualidade sadia é vida em Deus e com Deus.

Viva perto de Deus
Precisamos viver com Deus de verdade. Quanto mais perto de Deus estivermos, mais aptos estaremos para levar as pessoas sob a nossa influência para mais perto dele. A palavra profética de Miquéias nos chama atenção aqui quando diz: “O Senhor já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus. Miquéias 6.8 (NTLH)

O que gera a proximidade de Deus
Transformação pessoal ética – Um líder espiritual será um líder ético, cujo moral é ilibada e limpa diante dos homens e de Deus; cujo coração é levado a amar e perdoar como ele mesmo é amado e perdoado por Deus.

Sabedoria – Na luz do Senhor, veremos a luz para nos iluminar ao longo dos caminhos difíceis e das decisões do dia-a dia. A sabedoria verdadeira vem de Deus para nós.
Visão – Aliada à sabedoria, uma vida de proximidade de Deus produzirá visão, que é aquela capacidade de poder ver aquilo que a maioria não vê. Um líder que anda com Deus de verdade é capacitado e enxergar.
Consolo – Temos carências e limitações, enfrentamos tragédias e tristezas, como todo ser humano. A liderança não nos isenta de experiências dolorosas. Mas temos um Deus que prometeu caminhar conosco em todos os momentos, inclusive nos vales de lágrimas. 
Paz – Liderar não é fácil e a todo instante algo tenta roubar a nossa paz, por isso, quanto mais próximo do Senhor estivermos, mais de sua paz receberemos.
Esperança – Sem esperança não podemos liderar. A esperança energiza os sonhos. Um líder que vive perto de Deus terá suas esperanças renovadas diariamente e assim seus sonhos serão renovados na mesma medida.
Encorajamento – Há dias em que parece que tudo está contra nós, que o Diabo jogou todas as suas armas em nossa direção. Mas uma vida próxima de Deus vai trazer encorajamento, Deus usará os seus meios maravilhosos para nos mostrar que ele está lá ao nosso lado para nos fortalecer.
Vitória espiritual – Um líder espiritual obterá vitórias espirituais e estas são as mais importantes da vida, pois elas fundamentarão todas as outras que podemos ter no trabalho, na família, nos relacionamentos e etc.

Concluindo, quero lembrar três coisas:

O mundo precisa de líderes espirituais
O mundo precisa de líderes com conteúdo espiritual verdadeiro, homens e mulheres que sejam referencias de vidas iluminadas pelo sobrenatural, marcadas por um poder transcendente que vem de um Deus que é capaz de usar vasos de barros, como nós, transformando-os em utensílios tremendos, cheios de graça e poder influenciador de vidas. 

A sociedade está buscando um caminho espiritual
A sociedade está em busca de um caminho espiritual seguro e quem melhor do que os líderes deste tempo para apontarem este caminho? 
Líderes espirituais, comprometidos seriamente com Deus e sua vontade na terra podem influenciar decisivamente a sociedade enferma em que vivemos hoje.

Jesus como o maior líder espiritual discipulou os seus liderados como homens espirituais
Portanto devemos seguir a mesma rota. Se há uma marca que precisamos deixar sobre os nossos liderados, esta precisa ser essencialmente espiritual. Eles precisam entender e ver em nós o poder de uma vida realmente comprometida em viver com Deus todos os dias.
Cuidado para que não ocorra em sua vida aquilo que Bill Hybels citou: “O ritmo no qual estou fazendo a obra de Deus está destruindo a obra de Deus em mim”. Ao contrário, Deus espera que a nossa liderança seja exercida em sua presença e que esta nos leve cada vez para mais perto dele, levando junto conosco aqueles que estão sob a nossa influência.
Que Deus nos abençoe assim.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com
Ednilson Correia de Abreu -  eticaeliderancacrista.blogspot.com.br

sábado, 28 de setembro de 2013

"Provérbios indispensáveis para o ministério de liderança"


                                             FOTO: O líder deve estar "juntos e misturados" com seus liderados

O objetivo desse estudo não é mostrar belos provérbios para nossa apreciação. Antes, é admoestar o ministério de liderança, mostrando sete belos provérbios indispensáveis para aqueles que recebem a honra do Senhor em ocupar algum cargo de liderança na igreja:

"O que desvia seus ouvidos de ouvir a lei, até sua oração será abominável"             (Pv 28.9)
O líder deve focar (esforçar) seus ouvidos para ouvir a palavra do Senhor. Neste provérbio, a palavra (lei) e oração caminham juntas, nos ensinando que o líder deve ter, antes de tudo, uma vida de oração e uma sólida estrutura na palavra de Deus.

 "Procura conhecer os estado de suas ovelhas, põe teu coração sobre o gado"          (Pv 27.23) 
Esta ordem começa com o verbo PROCURAR, indicando uma ação de continuidade. O líder, continuamente, deve conhecer (também é um processo) as situações de seus liderados, suas causas, alegrias e tristezas. O segredo para cumprir este provérbio é colocar o coração sobre eles, amando-os.

"Como o ferro com o ferro se aguça, assim o homem afia o rosto de seu amigo"            (Pv 27.17)
Uma comparação fantástica! O ferro duro é afiado por outro ferro... também duro! O líder deve olhar para aquele liderado difícil, com muita humildade e procurar ajudá-lo, afiando seu rosto. Lembrando sempre que o líder também deve ter seu rosto afiado. Ambos são ferros duros. O líder apenas está na posição de afiar o outro, mas, é ferro do mesmo jeito.



            "Não responda ao tolo segundo a sua estultícia, para que também não faças semelhante a ele"                                                                                                                  (Pv 26.4)
Uma característica marcante do líder deve ser a capacidade de ouvir. Busque essa sábia capacidade em Deus. O líder vai escutar palavras brandas e vai responder com brandura; o líder vai escutar palavras grosseiras e tolas e vai igualmente responder com... brandura! Caso contrário, não passará de um tolo. 

"O que adquire entendimento ama sua alma"                                                                     (Pv 19.8)
Líder, busque se capacitar! Adquirindo entendimento você estará amando sua própria alma. Invista no ministério de liderança que o Senhor confiou em suas mãos. Isso vai ser bom para você, e, consequentemente, para seus liderados.

"Como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira"                                                       (Pv 26.18)

Primeira coisa, sejamos verdadeiros com o nosso próximo, pois, o engano é como uma faísca, flecha e mortandade, tudo junto. Segundo, disparar esse arsenal contra nosso próximo e depois dizer "fiz isso por brincadeira"... não é atitude de um sábio líder, nem de ninguém. Ministério de liderança não é brincadeira, deve ser feito com seriedade, dedicação e honra. Com muita alegria, mas, jamais por "brincadeira".

"Sê sábio, filho meu, e alegra o meu coração, para que tenha alguma coisa que responder àquele que me desprezar"                                                                                   (Pv 27.11)
Um líder levantado pelo pastor é como este "filho meu". Aqui há o pedido pastoral para que seus líderes, que foram levantados com muita oração, jejum, madrugadas e choro, sejam sábios. Isso será consolo para o pastor diante das afrontas.


Por: Bp Erisvaldo Pinheiro

segunda-feira, 8 de julho de 2013

QUE A JUSTIÇA DO CRISTÃO EXCEDA A DOS ESCRIBAS E FARISEUS

“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou pelos dias de festas, ou lua nova, ou sábado” (Cl 2.16).

[...] As duas primeiras palavras provavelmente se referem às regras judaicas sobre alimentação do Antigo Testamento, que os colossenses eram pressionados a observar como necessidade para a salvação pelos falsos mestres. E, ainda hoje, existem ministros que se intrometem na alimentação dos irmãos outros usam o sábado, usos e costumes como meio de salvação. São ministros débeis na fé, por falta de maturidade, instrução e conhecimento da Palavra de Deus.

Os falsos mestres, a quem o apóstolo se refere, estavam envolvidos com o legalismo judaico: circuncisão (Cl 2.11), preceitos dietéticos e guardas de dias (Cl 2.16). Há também várias referencias ao gnosticismo (Cl 2.18-23).

O verbo grego paralogizomai, que quer dizer “enganar, seduzir com raciocínios capciosos”, descreve com precisão a perícia dos falsos mestres na exposição de suas heresias. O nosso cuidado deve ser continuo para não nos tornarmos presas desses doutores do engano.

A guarda de dias de festas sagradas, ao lado dos sacrifícios requeridos na lei mosaica foram, com justiça, observados antes da vinda de Cristo. Eram parte do culto e dos sacrifícios na Antiga Aliança, como “sombra das coisas celestiais” (Cl 2.17; Hb 8.5), ou “uma alegoria para o tempo presente” (Hb 9.9), ou ainda “a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas (Hb 10.1), isto é, realidade prefigurada por eles, temo-la em Cristo. Tendo a Cristo, temos tudo o que carecemos. O cristão não precisa, pois, ficar preso a tais ordenanças, que eram sombra, ou tipos de Cristo, o antítipo, ou a realidade trazida à história. A vida do crente em Cristo é liberta de qualquer calendário escravizante, inclusive da guarda dos sábados, que era um concerto especial de Jeová com seu povo (Êx 31.13; Dt 5.12; Ez 20.12). Os cristãos guardam o domingo apenas como dia de descanso semanal. Nesse dia, o primeiro da semana, O Senhor Jesus (que é também o “Senhor do sábado”, Lc 6.5) ressuscitou (Mc 16.1-8). Os cristão primitivos conheciam esse dia como “o dia do Senhor” (Ap 1.10). A própria palavra “domingo” significa “dia do Senhor”

1. Cristo é o árbitro do nosso coração. Paulo ao escrever sua carta aos romanos diz que somos justificados mediante a fé e temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1). Quando você é salvo lavado no sangue e justificado, passa a estar em paz com Deus. A paz de Deus provém de caminhar em obediência à vontade de Deus, pois Ele é o nosso arbitro: “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sedes agradecidos” (Cl 3.15). “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fl 4.7).

É o Espírito Santo que é o nosso árbitro, pois é Ele quem fala em nossos corações. Nem Jesus como homem julgou a humanidade, mas disse: “Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo. Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia” (Jo 12.47-48).

2. . Palavra é o Seu Árbitro: Guardar é a palavra chave e significa: “Agir como árbitro”. A paz de Deus que excede todo entendimento agirá como árbitro.
A finalidade do árbitro é a de declarar as condições do jogo. Assim sendo, a paz de Deus deve agir como árbitro para dizer-nos se estamos certos ou errados. Quando a paz de Deus o deixa, é hora de parar e examinar a situação. Sabemos que é parte da promessa de Deus de guiar-nos continuamente, Ele nos dá a orientação para manter-nos na direção certa em nossa caminhada Cristã. Falamos de termos uma convicção interior do que Deus quer que façamos; da necessidade desta convicção estar em linha com as Escrituras; da confirmação profética para dar-nos direção; sabedoria dos conselhos de pessoas devotadas a Deus; de circunstâncias confirmadoras; do árbitro da paz de Deus; e finalmente, da provisão de Deus.

3. Intrometem-se, julgam e policiam a vida dos outros. “Portanto, por que é que você, que só come verduras e legumes, condena o seu irmão? E, você, que come de tudo, por que despreza o seu irmão? Pois todos nós estaremos diante de Deus para sermos julgados por ele” (Rm 13.10 – NTLH).

Não temos o direito de julgar os outros e condená-los, por um código humano. Todo o julgamento compete ao Senhor. Por isso Paulo diz: “Cada um dará conta de si mesmo” (Rm 14.12, 13), ou seja, iremos um dia comparecer diante do Tribunal de Deus. Deus constitui ministros para pregar o Evangelho, e não para serem “donos” do Evangelho. O verdadeiro ministro é um servo da Igreja de Cristo e não o dono da Igreja.

A religião farisaica dos tempos de Jesus usava o critério do julgamento humano, e Jesus é claro ao dizer para os fariseus:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?” (Mt 7.1, 4).

“Não julgueis”. A palavra utilizada no original grego é Krino, e o significado, juiz. No texto original, a forma usada indica que Seus ouvintes precisavam parar de julgar. Para nos darmos bem com os outros, precisamos parar de julgar. (v. 1a).
Os escribas e os fariseus seguiam Jesus por onde quer que Ele fosse na tentativa de achar alguma falha para acusá-Lo (Lucas 6.1–7). Por esta razão Jesus traz este assunto sobre o julgamento.

Sendo assim, no Sermão do Monte, Jesus fez muitas referências a eles, direta e indiretamente. Em Mateus 5.20, Ele disse: “… se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”. Jesus ensina a Seus discípulos, que a justiça dos fariseus estava baseada em religiosidade e não em atos de fé e de amor. Na última parte do capítulo 5, Cristo contrastou o Seu ensino com as tradições relativas à lei; essas tradições foram perpetuadas pelos fariseus. Na primeira parte do capítulo 6, Jesus falou de hipócritas que tocavam trombetas quando davam esmolas, que oravam em praças públicas com repetições intermináveis, que queriam que todos soubessem quando jejuavam. Qualquer um teria identificado os fariseus nessas descrições de Jesus.

[...] Os escribas e fariseus eram culpados do tipo de julgamento que Jesus estava denunciando. Eles condenavam grandes segmentos da sociedade: os cobradores de impostos (Lucas 18.9–14), os samaritanos e os gentios. Além disso, eles se consideravam superiores a todos os demais. Olhavam com desprezo para os outros e tinham pouca compaixão dos outros. Se quisermos nos dar bem com os outros, nossa justiça terá de exceder a dos escribas e fariseus”. David Roper

domingo, 26 de maio de 2013

5 Sinais de que Você Glorifica a Si Mesmo

5 Sinais de que Você Glorifica a Si Mesmo 




   



É importante reconhecer o fruto de auto glorificar-se em você e em seu ministério. Que Deus use esta lista para lhe conceder sabedoria diagnóstica. Que ele use esta lista para expor seu coração e redirecionar seu ministério. Auto glorificar-se fará com que você:


1. Ostente em público o que deveria ser mantido em particular. Os fariseus são um vívido exemplo primário para nós. Porque eles viam suas vidas como gloriosas, eles eram ligeiros em ostentar essa glória diante dos olhos de quem estivesse vendo. Quanto mais você pensa que você já chegou lá, e quanto menos você vê a si mesmo como necessitando de graça resgatadora, mais você tenderá à autorreferência e à auto congratulação. Por você estar atento à auto glorificação, você vai trabalhar para conseguir maior glória mesmo quando não estiver consciente de que está fazendo isso. Você tenderá a contar histórias pessoais que fazem de você o herói. Você encontrará maneiras, em cenários públicos, de falar de atos privados de fé. Por você se achar digno de aplausos, você buscará os aplausos de outros encontrando maneiras de apresentar a si mesmo como “piedoso”. Eu sei que a maioria dos pastores lendo esta coluna pensarão que nunca fariam isso. Mas estou convencido de que há mais “desfile de piedade” no ministério pastoral do que tendemos a pensar. Esta é uma das razões pelas quais eu acho conferências pastorais, reuniões de presbitério, assembleias gerais, convenções, e reuniões de plantação de igreja desconfortáveis às vezes. Após uma sessão ao redor da mesa, essas reuniões podem se degenerar a um “concurso de cuspe” de ministério pastoral, onde somos tentados a menos do que honestos sobre o que de fato está acontecendo em nossos corações e em nossos ministérios. Após celebrar a glória da graça do evangelho, há demasiado recebimento de glória auto congratulatória por pessoas que parecem precisar de mais aplausos do que merecem.

2. Seja demasiadamente autorreferente Todos nós sabemos disso, todos nós já vimos isso, todos nós já ficamos desconfortáveis com isso, e todos nós já fizemos isso. Pessoas orgulhosas tendem a falar muito de si mesmas. Pessoas orgulhosas tendem a gostar mais de suas próprias opiniões do que das opiniões dos outros. Pessoas orgulhosas pensam que suas histórias são mais interessantes e cativantes do que as dos outros. Pessoas orgulhosas pensam que eles sabem e entendem mais do que os outros. Pessoas orgulhosas pensam que conquistaram o direito de serem ouvidas. Pessoas orgulhosas, por basicamente terem orgulho do que sabem e do que fizeram, falam muito sobre ambos. Pessoas orgulhosas não falam a respeito de suas fraquezas. Pessoas orgulhosas não falam a respeito de suas falhas. Pessoas orgulhosas não confessam pecado. Então pessoas orgulhosas são melhores em colocar os holofotes sobre si mesmas do que em refletir a luz de suas histórias e opiniões de volta para a gloriosa e completamente imerecida graça de Deus.

3. Fale quando deveria ficar calado. Quando você pensa que já chegou lá, você é bem orgulhoso e confiante de suas opiniões. Você confia em suas opiniões, então você não está tão interessado nas opiniões dos outros quanto deveria estar. Você tenderá a querer que seus pensamentos, perspectivas e pontos de vista vençam em qualquer reunião ou conversa. Isso significa que você estará muito mais confortável do que você deveria estar com dominar um grupo com sua conversa. Você falhará em ver que na multidão de conselhos há sabedoria. Você falhará em ver o ministério essencial do corpo de Cristo em sua vida. Você falhará em reconhecer suas tendências e sua cegueira espiritual. Você não irá a reuniões formais ou informais com um senso pessoal de necessidade do que os outros têm a oferecer, e você controlará a conversa mais do que deveria.

4. Fique quieto quando deveria falar. A auto glorificação pode ir para o outro lado também. Líderes que são muito autoconfiantes, que involuntariamente atribuem a si mesmos o que poderia apenas ser efetuado pela graça, frequentemente veem reuniões como uma perda de tempo. Por serem orgulhosos, eles são muito independentes, então as reuniões tendem a ser vistas como uma interrupção irritante e inútil de uma agenda ministerial já sobrecarregada. Por causa disso, ou eles acabarão com todas as reuniões ou as tolerarão, tentando finalizá-las o mais rápido possível. Então eles não lançam suas ideias para consideração e avaliação porque, francamente, eles não acham que precisam. E quando suas ideias estão na mesa e sendo debatidas, eles não entram na briga, porque eles pensam que o que eles opinaram ou propuseram simplesmente não precisa de defesa. A auto glorificação fará com que você fale demais quando você deveria ouvir, e com que você não sinta necessidade de falar quando você certamente deveria.

5. Se importe demais com o que os outros pensam de você. Quando você caiu no pensamento de que você é alguma coisa, você quer que as pessoas reconheçam esse “alguma coisa”. Novamente, você vê isso nos fariseus: avaliações pessoais de auto glorificação sempre levam a um comportamento de busca por glória. Pessoas que pensam que chegaram a algum lugar podem se tornar hipersensíveis a como outras pessoas reagem a elas. Por você ser hiper vigilante, observando a maneira pela qual as pessoas em seu ministério respondem, você provavelmente nem sequer percebe como você faz as coisas por auto aclamação. É triste, mas frequentemente ministramos o evangelho de Jesus Cristo por causa de nossa própria glória, não pela glória de Cristo ou a redenção das pessoas sob nossos cuidados. Eu já fiz isso. Eu já pensei durante a preparação de um sermão que um certo ponto, colocado de certa maneira, poderia ganhar um detrator e eu já fiquei observando à procura da reação das pessoas enquanto eu pregava. Nesses momentos, na pregação e na preparação de um sermão, eu abandonei meu chamado como embaixador da eterna glória de outro pelo propósito de conseguir para mim o louvor temporário dos homens.
Postado por: Pastora Mérces Vasconcellos

Por Paul Tripp. Copyright © 2013 The Gospel Coalition, Inc. Todos os direitos reservados. Usado com permissão. Original: 5 Signs You Glorify Self. Paul Tripp é pastor, escritor, e conferencista internacional. Ele é presidente do Paul Tripp Ministries e trabalha para conectar o poder transformador de Jesus Cristo ao dia a dia. Tradução: Alan Cristie – Mionistério Fiel © Todos os direitos reservados. Webistes www.MinisterioFiel.com.br e www.VoltemosAoEvangelho.com. Original: 5 Sinais de que Você Glorifica a Si Mesmo (Paul Tripp) Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Socorro! Meu ministério está em crise!!!

Infelizmente esse é o pensamento de milhares de cristãos neste momento. Suas mentes fervilham em busca de respostas e de soluções para os mais variados tipos de problemas que inevitavelmente surgem na vida de um líder. Tempos de crise geram variadas preocupações e faz com que inconscientemente ele acabe perdendo todas as suas forças até se tornar uma pessoa amarga, esguia e cada vez mais desconfiada de tudo e de todos. Essa cadeia de reações negativas rapidamente potencializa a crise uma vez que atinge a autoestima, inibindo a força de reação. Quando a crise se acentua o líder acaba levando para o lado pessoal, redobrando as cobranças em cima de si próprio desgastando-se ainda mais. As crises ministeriais devem existir, para que tragam vigor, sabedoria e maturidade, mas essas crises por característica devem ser passageiras e geralmente atingir apenas o interior do líder. Uma vez que se tornam frequentes, duradouras, passando influenciar negativamente nos resultados da liderança, aí realmente algo sério pode estar acontecendo. Quando o líder não consegue detectar este “algo sério” ele pode estar em grandes apuros, sofrer grandes perdas e até ser banido do processo de liderança. No ministério, há muitas agressões psicológicas relacionadas a: problemas financeiros, falta de resultados, cobrança dos superioores, comparação com outros líderes e a perda de liderados. Um líder pode perder pessoas por dois motivos: O primeiro é por conflitos pessoais do liderado, essa perca geralmente não atinge o líder, o segundo tipo de perda é justamente por causa do estilo de liderança que o líder está empregando. Quando as percas ocorrem por conflitos pessoais dos liderados, o líder perde o que ele tem de pior e isto pode até contribuir para aprimorar o grupo e fortalecer a liderança, mas quando as percas se origina na má gestão do líder, aí ele segue perdendo o que tem de melhor, o que pode comprometer totalmente a sua liderança. Isso ocorre porque as melhores pessoas reconhecem suas próprias potencialidades e às vezes estão sendo subjugados por uma visão errada do líder. O que agrava ainda mais a situação é que as pessoas de mais força tentam contornar os maus momentos ou as divergências se adequando o quanto podem para se alinhar com a visão de liderança empregada pelo líder, se pessoas boas abandonam o líder, pode ser um mau sinal. Em grande parte, todas as crises que circundam a vida de um líder são geradas entre seus liderados e o erro maior acontece quando ele tributa a esse mesmo povo toda a culpa pelos seus insucessos. Ora, quando temos alguém para imputar a culpa acabamos nos absolvendo e se “livramos a nossa cara”, a busca por soluções se torna desinteressante e ainda deixamos de aprender com as consequências. É muito comum também que pessoas entrem em crise por causa da descrença no sistema religioso, uma vez que esse é totalmente falho, girando mais em torno de homens ambiciosos do que em torno de Deus e raramente se contextualiza com Bíblia. O sistema religioso geralmente gera terríveis duvidas e confrontos e como não apresenta as respostas que muitos procuram, estes acabam alimentando a decepção, que logo se transforma em crise e por isso, muitos abandonam a fé. O líder deve ter muito cuidado na forma como enfrenta as crises que lhe atingem pois podem ser destrutivas.Elas não só podem comprometer sua liderança mas também causar problemas irreversíveis na saúde e os principais sintomas são: insônia, nervosismo, depressão aguda que pode se tornar crônica; dores de cabeça, problemas gastrointestinais e queda da autoestima que baixa as defesas do organismo abrindo as portas para vários outros tipos de enfermidade, inclusive o câncer. Sem falar nos graves problemas traumáticos e psicológicos que podem ser acrescentados ao quadro. Os líderes espirituais, de forma quase generalizada ainda não aprenderam a lidar com a altivez. Eu não consigo entender o que leva um líder de Deus a se tornar tão cheio de si e a pensar que seu trabalho tem mais aprovação do que o de todos os demais. Quem passa o tempo todo apenas falando de seus êxitos, provavelmente irá deparar com mais dificuldade, pois se sentirá humilhado quando precisar buscar algum tipo de ajuda, principalmente quando tiver passando por crise. Outro mal da altivez ainda não vencida é que ela leva os líderes a viverem em clima de alta competitividade uns com os outros, fazendo com que seja adicionado mais dois fatores maléficos a qualquer tipo de crise: •1). Por mais que a crise os perturbe tentam demonstrar um quadro de normalidade, pois imaginam que admitir a crise é demonstrar fraqueza, e a demora na busca por soluções faz com que a crise piore ou se torne irreversível. •2). São levados a manter uma vida de intensa comparação. Quando um líder compara seus resultados com o de outros líderes ele “aponta uma arma para sua própria cabeça”, pois a comparação é altamente destrutiva e desgasta ainda mais suas emoções porque ele passa a ver aqueles com os quais se compara como rivais. Esse comportamento quase sempre é demonstrado por pessoas que não confiam em si próprias e ele faz com que nasça uma nova crise dentro da que já existe. Por fim, um grande problema que muitos líderes não perceberam ainda é que a liderança exige muitos cuidados, principalmente quando diz respeito a área dos relacionamentos, neste processo, quem é mais inseguro acaba se tornando muito solitário, assim, quando as crises chegam, geralmente não encontram ninguém para abrir seu coração e solicitar algum tipo de orientação ou ajuda, neste caso, algo que poderia ser simples de resolver pode se tornar num símbolo de fracasso. - POR Pastor Adeneir Sousa de Oliveira Site: oleoprecioso.com

quarta-feira, 8 de maio de 2013

ORDENAÇÃO DE LÍDERES

Se você ordena presbíteros desqualificados… 1. A igreja é enfraquecida, pois os líderes não são exemplos de piedade. As congregações deveriam ser capazes de olhar para seus líderes e aspirar ser como eles em suas vidas e em seus ensinos. 2. Você coloca o futuro da igreja em perigo. Ministros vem e vão. A maioria dos presbíteros vai permanecer por mais tempo que os pastores e serão os homens que escolherão os próximos. 3. Você coloca seu pastor em uma posição vulnerável. Pode ser que os presbíteros sejam homens fracos que permitem que ele faça tudo que quiser. Todas as decisões são de acordo com a vontade dele e as pessoas começam a temer enfrentá-lo. Por outro lado, há incontáveis exemplos de presbíteros que fazem da vida dos pastores um tormento, ao puxarem o freio de mão a cada oportunidade que aparece e serem extremamente difíceis de lidar. 4. Líderes com teologia fraca não serão capazes de detectar erros. Muito provavelmente será uma questão de ênfase, e o ensino começa a ficar desbalanceado. Presbíteros com um bom conhecimento das Escrituras e das Confissões serão capazes de nos corrigir, ou pelo menos nos alertar quando começarmos a desequilibrar. 5. Seus presbíteros não serão pastores do rebanho. Serão apenas uma mesa diretora que toma decisões executivas sem, de fato, cuidar das pessoas e lidarem com suas necessidades. O pragmatismo mata igrejas a longo prazo. 6. Quando se trata de grandes decisões e ataques à verdade, a única esperança é que eles tomem as decisões corretas baseados nas lealdades pessoais. Eles certamente não terão as bases teológicas corretas para tomarem as decisões certas. 7. A disciplina eclesiástica será praticamente inexistente, pois eles nunca enxergarão os problemas. por Paul Levy Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com | http://eticaeliderancacrista.blogspot.com.br/

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Windows Live Messenger + Facebook

MINISTÉRIO DE CAPELANIA (Oração do Capelão)

ORAÇÃO DO CAPELÃO

No exercício de meu ministério como capelão,

Instrumento em tuas mãos, Senhor desejo ser...

Que minha voz seja dócil, terna e amável

Para de forma amigável, com Jesus parecer...


Peço, dê-me amor, ternura, compreensão

E um bondoso coração sensível para sentir...

A ansiedade de quem ao meu lado padece

E que em fervorosa prece a ele eu possa acudir...


Em meus lábios, palavras de otimismo e alento

A cada momento, por favor, não deixe faltar...

E que elas soem como uma melodiosa canção

De ânimo, restauração qual um cicioso acalantar.


Que meus olhos possam irradiar bondade,

Transmitindo lealdade, compreensão, amor...

E, que tua palavra com sabedoria e desvelo

Ao ser lida como apelo suavize a tristeza e a dor...

Por: Adão José Pereira