domingo, 2 de dezembro de 2012

Pessoas difíceis ou comunicação inadequada

Pessoas difíceis ou comunicação inadequada?
Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se. Provérbio Persa Comunicar é uma atividade natural do ser humano e uma necessidade. Nos comunicamos diariamente, não apenas através da forma oral, mas da forma não-verbal, que são os sinais que o nosso corpo emite, sem que percebamos e comunica até o que não queremos. A comunicação, portanto, pode facilitar ou dificultar o andamento de nossas conversas, seja pessoal ou profissional. Assim, comunicar de forma assertiva é uma arte. Quantas vezes nos encontramos em situações que geram estresse ou mal entendido causados por problemas de comunicação? Parece que um fala grego e o outro troiano. Por que isso acontece? De acordo com o especialista em comunicação verbal com foco em gestão de pessoas, Reinaldo Passadori, são sete os principais pecados na comunicação: Apatia. O contrário é a empatia que nada mais é do que a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo o nível sociocultural e o temperamento. Ser empático é ser generoso. Com voz serena, mas firme, pode-se articular palavras com calma, confiança, polidez o que torna a comunicação mais atraente. Insegurança. Profissionais inseguros geralmente se comportam de maneira agressiva, o que pode causar medo e intimidação. Quem conhece verdadeiramente, detém o controle de seus atos, gestos e palavras. Uma pessoa assertiva defende suas ideias e direitos e, ao mesmo tempo procura aceitar do outro o que deve ser feito. Impaciência. Quando se é impaciente é difícil ensinar e aprender já que não há espaço para a observação e o intercâmbio de informações. Uma postura sábia requer dar o tempo de maturação necessária aos acontecimentos e também tomar decisões firmes de forma serena, sem atropelos. Incoerência. É a diferença entre falar, defender uma ideia, valores ou posição e não seguir os discursos e as ideias apregoadas. Esse comportamento desperta desconfiança e descrédito, pois as pessoas acreditam que a qualquer momento o incoerente poderá mudar de lado, sem se importar com os desdobramentos das suas atitudes. Prolixidade. Ser excessivamente longo, cansativo, entediante numa conversa ou texto é um dos maiores pecados da comunicação. Geralmente o prolixo não reconhece que sua expressão é confusa, cheia de palavras repetidas ou sem um significado importante e que os ouvintes não prestam atenção justamente pela falta de objetividade. Ignorância. Falta de conhecimento, sabedoria e instrução sobre determinados temas, ou mesmo acreditar em algo falso, não tendo discernimento. Saber que existe mais conhecimento e profundidade em um assunto, porém não buscar isso. Fazer pouco caso da importância do saber e agir como se não precisasse do outro. Arrogância. Caracteriza a falta de humildade, alguém que não deseja ouvir, aprender algo que não saiba ou estar no mesmo nível do seu próximo. Contraposta, a humildade é uma das qualidades mais difíceis de exercer. Porém, humildade não significa ser fraco perante a posição que ocupa. Pode-se nascer com essa característica ou trabalhar para adquiri-la. A humildade é saber ouvir, sem passar por cima do outro, é ser reverente e ter conhecimento exato do que não se é. Portanto, para obtermos mais assertividade em nossa comunicação precisamos aprender a escutar e entender o que as outras pessoas dizem e estar atento aos gestos, aos movimentos e às expressões que muitas vezes revelam mais sobre alguém do que as próprias palavras. Essa é a receita básica para quem pretende ter um bom desempenho e domínio na arte de comunicar melhor. por Isi Golfetto, Blog Bate-papo com Estilo.